STF vai decidir sobre aposentadoria especial para vigilantes
Imagine um vigilante como um bombeiro que, mesmo sem apagar incêndios, passa o dia cercado por riscos. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar se esse profissional, exposto ao perigo diariamente, pode se aposentar mais cedo.
O caso tem repercussão geral e aguarda decisão desde 2022.
O INSS recorreu, alegando que a lei atual não prevê aposentadoria por periculosidade e que seria necessária uma lei complementar.
Segundo o órgão, estima-se que a medida possa gerar impacto de R$ 154 bilhões em 35 anos.
O Superior Tribunal de Justiça já reconheceu esse direito quando houver comprovação de risco permanente.
Recentemente o Procurador Geral da República Paulo Gonet se posicionou, através do parecer 1.368.225/RS, contrário à aposentadoria especial para a categoria.
Próximos passos
O relator é o ministro Nunes Marques, e ainda não há data definida para apreciação em plenário.
Havia expectativa de julgamento em 2024, mas nenhuma movimentação concreta foi registrada até junho de 2025.
Quando julgado, o efeito da decisão será nacional: o entendimento do STF no Tema 1.209 deverá ser aplicado a todos os processos sobre o tema, trazendo segurança jurídica a vigilantes e ao INSS
Sindicato dos Vigilantes de Londrina e região
Juntos por respeito, direitos e segurança.